Webinar promovido pela Dolmen realçou a importância das “Boas Práticas na Exploração Pecuária”

A produção de pequenos ruminantes em regimes de montanha foi o tema de reflexão no webinar promovido pela Dolmen, a 11 de dezembro, sob o tema ‘Boas Práticas na Exploração Pecuária’. Uma sessão de trabalho online e produtiva que contou com a presença de cerca de 50 participantes, tendo-se realçado não só a importância da sanidade animal e da correta aplicação de medicamentos, salvaguardando a saúde pública e animal, como também os desafios e oportunidades da boa gestão dos efluentes.
 
Este seminário online, que iniciou com uma nota de boas vindas do vice-presidente da Dolmen e presidente da Câmara Municipal de Baião, Paulo Pereira, coincidiu com a apresentação dos resultados intercalares decorrentes do segundo ano de pesquisa do Grupo Operacional (GO) Pequenos Ruminantes no Douro Verde, dados prestados por Filipa Rodrigues, da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD). Foram ainda abordados os temas “Produção de pequenos ruminantes em regiões de montanha”, por Jorge Azevedo, “Importância dos conhecimentos, atitudes e práticas do produtor na sanidade animal – tempo de refletir”, por Ana Cláudia Coelho, e “Gestão e valorização de efluentes pecuários”, por Henrique Trindade, todos docentes na referida universidade. Por último, a “Gestão de medicamentos na exploração pecuária” foi apresentada por Domingos Amaro, da Braviniciativa – Centro de Veterinário de Vila Meã, um dos parceiros do projeto.
 
webinar ‘Boas Práticas na Exploração Pecuária’ inseriu-se no plano de atividades do GO Pequenos Ruminantes, apoiado pelo PDR 2020, liderado pela Dolmen e implementado em parceria com a UTAD, a Associação de Criadores de Gado de Baião e Marco de Canaveses, a Braviniciativa e criadores de gado do Marão, Aboboreira e Montemuro.
 
A existência deste GO justifica-se pela necessidade de valorizar o setor, enquanto atividade que encontra no Douro Verde forte tradição e predisposição para o seu desenvolvimento, ambicionando-se potenciar o ganho de rentabilidade associado a esta atividade, bem como o aumento do efetivo animal existente, apoiando os criadores já instalados e incentivando o surgimento de novos criadores e de novos negócios. Espera-se igualmente contribuir para a redução do impacto na saúde e no ambiente, resultante da incorreta ou ineficaz administração de antiparasitários nos animais.
 
A investigação em curso vai prolongar-se até final do ano 2021, altura em que será apresentado o Manual de Boas Práticas, cuja elaboração está em desenvolvimento, perspetivando-se que possa ser uma ferramenta de trabalho com carater prático, a ser disponibilizado aos criadores e outros intervenientes deste setor.